terça-feira, 3 de novembro de 2009

Contínuas palavras desarranjadas palavras

Música. música boa. alanis morissette. cds. chuva. tédio. cegueira. Paulista. Casa das Rosas. museu. gente inteligente. all stars. vinil. literatura. noite. dia. ar. atmosfera. não. nada. vago. vazio. pálido. calmo. sujo. estúpido. bonito. belo. diferente. estranho. querido. um dia.uma noite. hein. é. garoto. garota. camuflar-se. invadir. perder-se. não sei. confusão. amor. 7. 666. rock and roll. cinema. do-it. it-yourself. yourself-do-it. hand in my pocket. cores. céu. tempestade. morangos mofados. feliz ano velho. dezenove. março. pós/pré/pré/pós. a place for us to dream. óculos. alfinetes. clipes. trabalho. rua. rua cheia. rua chata. rua... placebo. cinta-liga. Madame Bovari. Dom Casmurro. elefantes. mar. golfe. golfinho. barata. batata. azul. epifania. Law and Order. confiança. língua portuguesa. saudades. flying on paradise. protect me from what i want. spice up my life. abraço. amigos. (des)conhecidos. beautiful. dance with me. sister blister. retrovisor. satisfação gratuita. comprar sorrisos. pessoas substitutas. david bowie, ringo starr, a-ha. '80s. '90s. cafeína. seco. ácido. esnobe. cíumes. besteira. 'atlantis morissette'. para poucos. saturation. ana. silva e silva. brasil. inglês. teatro. arte. flower. saudade. calmo. saudade. Sueli. saudade. números. saudade. Vida. novela. rosas. tatuagem. lua. rua vazia. noite. correr a noite. dormir. até.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chuva


Nos dias de chuva a melhor coisa a fazer é escolher um bom guarda-chuva. Ou um bom guardachuva dependendo da referência. Mas como nem os acentos, e nem os tracinhos fizeram muita diferença na minha vida, se eu dissesse ao vento " Você beija flor o dia inteiro" ou "Você, beija flor, o dia inteiro" ... o vento continuaria não entendendo nada. E eu? Eu já teria esquecido o intuito do dizer ha muito tempo. E então, pra que falar?

Tire a lama dos porcos e eles continuarão sendo chamados de porcos...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Rosas ao vento...






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A beira da minha janela tinha um vaso de rosas vermelhas. Essas rosas exalavam um cheiro forte que incomodava as vezes ao sentir. Essas rosas eram aquela esperança que a gente tinha quando criança, de tentar ser sempre maior e maior do que a gente era. Mais alto, mais esperto, o maioral. So que conforme a gente cresce, uma a uma dessas rosas vai perdendo o exalar. E o odor que resta é cada vez mais fraco. Fraco de potência. Fraco de efeito. Fraco de ser menos forte.Não que isso seja ruim. Não que isso seja bom. O odor somente não é mais o mesmo. E torna a ser um pouco menos do menos que restava ali.

E hoje, por mais que poucos anos tenham passado. Sinto o cargo que a velhice faz sobre as minhas costas. Não tenho rugas. Não tenho aparento ter meia idade. Não tenho dores. Não fico falando frases como "No meu tempo era...", pois eu sei que ainda estou no meu tempo. E sinto que o presente dessa frase ainda quer crescer em mim. Mesmo que com menos intensidade do que antes. Menos efeito do que antes.
Mas mesmo assim ela cresce. Como aquela rosa na janela que quer respirar. Quer exalar um respingo de felicidade que ainda resta. Para perfumar as almas, nem que seja de um simples inseto que passou por ali.

Não sei se o meu amor é um amor de rosas vermelhas...
Mas é um amor de pétalas de rosas voando ao vento, junto comigo.


Écoute:
Clint Mansell - Death is the Road to Awe.

Pensée:
Acteur qui me fait penser à Roses...

terça-feira, 31 de março de 2009

NÃO PISE NA GRAMA

Placa inútil e amarela:
"Não pise na grama."

Amarela
pela ausência de girassóis.

Inútil
porque não tenho os pés no chão.

Fabio Rocha

sexta-feira, 27 de março de 2009

Varias caras....

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia.
Sou um o quê? Um quase tudo".

(Clarice Lispector)

Mas qual seria a vantagem em ser quase tudo? Eu não sei se uma pessoa é capaz disso. Mas sei que nem o bombril pode ser assim. É restrito somente as mil e uma utilidades. Mas voltando ao lado filosófico da coisa. Sempre. Querer ser muita coisa ao invés de uma só talvez seja algo não muito bom na nossa vida. A nossa capacidade muitas vezes é restrita. Restrita a fazer coisas nas quais nos damos bem. Alguns se dão bem em estudar, outros em trabalhar, uns em calcular coisas, outros em biológicas, e ainda alguns são bons em coisa nenhuma. E estes ultimos nem assim deixam de ser bons em alguma coisa.


Me diga algo. Muitas vezes reclamamos que a nossa vida só dá errado. Pois sim. Estes são bons em ter coisas erradas na vida. São bons nisso e nisso são bons. Mas convenhamos, antes ser bom em não fazer nada.
O que as vezes acontece é a falta de algo no qual centrar. Esquecer de tentar ser bom em tudo. E ser bom em algo e mediano no resto. O que acha disso? É meio bom e meio ruim. Mas a qual lado pender cai na mesma história do copo meio cheio ou meio vazio... E o resultado dessa discussão todos já sabem. Ou não?

domingo, 15 de março de 2009

Livre arbítrio


Quando, em nossas atividades cotidianas, não nos sentimos solitários, isso indica que já perdemos completamente o contato com nós mesmos. Portanto, nessa situação, nossas vidas estão voltadas ao exterior, aos que nos circundam; dedicamos-lhes todo o nosso tempo. Vivemos em função de algo que, ao mesmo tempo, não somos nós nem os demais, na medida em que também eles não entram em contato conosco. Estamos imersos numa confusão de vozes que não se encontram.

Contentamo-nos com acreditar que todos são o que aparentam ser, inclusive nós; escolhemos acreditar no mundo exterior para negar a distância entre nós e o outro, e também entre eles e si próprios. Todavia, na tentativa de entrar encontrar o outro, apenas nos tornamos também distantes de nós mesmos. Como só podemos entrar em contato com a fachada social dos demais, consideramo-nos também uma fachada.

Nossas vidas resumem-se ao hiato entre abismos desconhecidos. Mesmo que sejamos nossa única verdadeira companhia, preferimos abandoná-la acreditando na linguagem. Deixamos de existir para conviver sozinhos, falando para ninguém, e com isso pensamos escapar da solidão; como dois telefones conversando entre si sem que haja pessoas por detrás. Essa é a figura que melhor ilustra a socialização humana. Resulta que vivemos do lado de fora de nós, onde não está ninguém, e achamos isso muito natural. A distância comum entre tudo nos acalma como se nos livrasse da responsabilidade de admitir que existimos. Vemos a nós próprios como uma espécie de questão filosófica abstrata e distante. Nós mesmos somos um assunto que não nos importa; o deixamos para os estudiosos.

Nossa preocupação está em viver no admirável mundo oco, na realidade que acontece por cima das pessoas, nas cidades, nos bares, nos jornais. Queremos existir às avessas, numa vida exterior comum, onde nosso interior é tão desconhecido que o chamamos de livre-arbítrio.

O Diabo e o redemoinho...


"O diabo na rua no meio do redemoinho...

... : bala faz o que quer

- se enfiou imprensada,

entre em mim

e a aba da jereba!

Tempos loucos

...Burumbum!"

"Viver é muito perigoso."

Guimarães Rosa, cinquentenário "Grande Sertão: Veredas"



Kingdom hospital way of life


É por ai que a gente cresce: Surrando o próprio rosto com luvas de aço que nós mesmos acabamos de fabricar. E para não bastar, a nossa cara também é, e será surrada pelas luvas de outras pessoas também. As vezes a situação passa a ficar até comica. No nosso individual mais que coletivo, vivemos a vida num hospital. Em que nos machucamos e nos curamos, sucessivamente. Quase que como no "Kingdom Hospital" do Stephen King. Onde existe uma nítida e ao mesmo tempo quase que irreconhecível simbiose entre a loucura e a razão. Mas algo ainda me deixa a crer que estas duas ultimas, nunca estiveram numa posição contrária a de uma simbiose.

"Simbiose é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Na relação simbiótica, os organismos agem activamente (elemento que distingue "simbiose" de "comensalismo") em conjunto para proveito mútuo, o que pode acarretar especializações funcionais de cada espécie envolvida."(wikipedia)
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Falamos da dor de crescer. A vida num ato de lucidez e loucura. Mas em que ponto da vida a loucura entra na nossa vida? As vezes a gente, num ato de querer ser adulto, não acredita no mundo pela perspectiva de uma criança. E vê o mundo de uma forma que pensamos chamar de lúcido. Mas se o grande mundo é criado pelos adultos, é dificil encaixar outra forma de enxergar nesse mundo já pré-existente. Se ele fosse um munto infantil, talvez. Disso tudo a gente pode entender que não há como saber o que é loucura e o que não é. Assim como no "Alienista" de Machado de Assis, a relação do que é loucura e o que é lucidêz não está ao nosso alcance. A gente tende a seguir um padrão. E esse padrão que nos leva a algum lugar. Nos lega a crer que malucos são malucos e os normais são os normais.

Mas muitas vezes parece que temos tanto medo de perder a razão, que esquecemos de nos preocupar em manter a razão. Principalmente quando se fala de um coletivo. Temos medo do que os outros falam. E não adianta dizer que não. Todos nós vivemos e nos alimentamos a cerca dos restos que outros deixaram. Agimos como sombra, que durante o dia segue o padrão que o sol impõe. E de noite se confunde com o breu. Que aparece, criada por outro ser. E se esconde com medo de não ser. Nisso a gente se mascara e se disfarça tanto, que chega a perder o que realmente somos. E vivemos por acreditar em algo, ou ser acreditados por algo. E o jeito kingdom hospital de viver aparece, meio insano, meio são, meio simbiótico, e vão.

terça-feira, 3 de março de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dreams come true...




Quando eu nasci não lembro o que eu sonhava. Mas creio que sonhava. Porque sem isso eu não estaria aqui.
Quando eu tinha 3 aninhos, meu sonho era ir para o pré-primário. Porque era lá que eu poderia mostrar o quão inteligente eu era. Tão inteligente que eu até sabia escrever o nome de toda a minha família e contar até 30.
Quando eu sai do pré-primário, o meu sonho era ir para o primário. Lá era o lugar que eu poderia descobrir o que era a histéria que eles tanto falavam, que não era as dos meus livrinhos. Eu achava estranho como poderiam haver tantas matérias. Mais do que uma. Como isso podia acontecer. Ficava pensando se cada matéria era fazer o meu desenho com bolinhas de papel crepom com mais cores diferentes. Ficava triste em ter que ir para uma escola em que não vendia pirulito de chocolate. Mas de certo era tão melhor que tinha até uma aula de recreio, que eu nem sabia o que era. E ainda tinha as cores tão diferentes de papel crepom.
Quando eu sai do primário, até já tinha esquecido aquela historia do papel crepom. Mas eu já tinha outro sonho: que era ter uma "melhor amiga" e ir para o ginásio. Lá eu aprenderia coisas mais importantes. Teria que ler livros grossos e fazer um monte de lições de casa. Mas eu não achava isso difícil. Teria uma "melhor amiga" e eu e ela seriamos as mais inteligentes da sala. Melhor que os meninos. E depois iria para o colégio. E depois pra faculdade. E com 18 anos eu seria adulta: teria um carro e andaria por ai com várias pastas com coisas muito complicadas dentro.
Quando eu saí do ginásio. Sonhava em ir para o colégio. Lá eu achava que seria melhor que o ginasio. Já não aguentava mais ser a esquecida da sala e não ter com quem fazer trabalhos. Pensava: "quem sabe no colegial as pessoas sejam mais adultas". E depois disso eu poderia até fazer amigos e começar a pensar em fazer faculdade.
No meio do colegial, eu não conseguia pensar em coisas mais difíceis e exaustivas que o vestibular. Mas eu era inteligente e me daria bem nisso. Mas não sabia se os meus amigos todos fariam as mesmas coisas que eu. Mas certamente seriamos amigos para sempre. O meu sonho era passar no vestibular mais difícil.
Não passei no vestibular. Mas que coisa mais triste era aquela. Teria que estudar muito para conseguir fazer algo que eu realmente gostasse. O sonho ainda era a faculdade.
Chegando na faculdade, o sonho ainda existe. talvez um mestrado, uma pós, um doutorado, quem sabe qual... mas um desses, ou todos. O sonho é ser uma boa profissional no futuro e ganhar bastante dinheiro, quem sabe uma família também. Mas lendo tudo isso ai atrás, são raras as vezes que eu me lembro do que sonhava antes para avaliar se conquistei tudo ou não. Sei que de certa forma, conquistei todos os meus sonhos, da forma certa ou pelos caminhos alternativos. No primário eu não usei papel crepom. Nem tive uma melhor amiga no ginasio. Também não falo com todos os meus amigos do colégio. Eu não tive um carro quando tinha 18 anos. E nem andava com pastas com coisas dificeis.

Mas que importa? A vida é assim...

Pelo menos eu sonhei.





E você, tem sonhado?




beijinhos

Cris


Trilha sonora

Closer - The Corrs
Silver Stand - The Corrs


Filmes:

Adeus Lenin -
Wolfganger Becker



terça-feira, 23 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

The day that never comes





Todo mundo já sonhou com um dia. O dia do primeiro beijo, o dia do aniversário de 18 anos, o dia em que a sua banda favorita veio para o Brasil. Todos nós sonhamos. O que varia é o quanto se dá de atenção para uma coisa ou outra. Algumas são mais importante do que outras. E isso é, a mim, inversamente proporcional a você. Que seja! Ou melhor, que sejamos. Nobres sonhos de infância que tivemos e desejamos que ainda aconteçam. Mas com o que a gente sonha hoje? A impressão que eu tenho é que os sonhos vão sumindo conforme a gente cresce. Mas porque?
Dar assas a imaginação é o que os adultos dizem as crianças. Mas quem diabos falou que a imaginação tem asas?Por acaso ela é um cavalo alado? Uma abelha? Bem, se a minha imaginação fosse uma abelha ela seria amarela com listras pretas e se chamaria Luiza Maria. Não é. Pois sim. Mas deixando de lado essas historinhas de "lullaby", o que a gente sonha é o grande mudador de destino, digamos assim. É uma das poucas coisas que têm a capacidade de influenciar no caminho em que os nossos passos percorrem, metaforicamente. E tudo continua mudando, mudando, acontecendo, acontecendo e o dia que nunca chega, nunca chega. Seria por isso que a gente sonha, para eles nunca acontecerem? Talvez. Não vejo pelo lado pessimista, mas são por esses dias que nunca chegam que o caminho é mais longo. E é nesse caminho que as pedras, buracos, trancos e barrancos aparecem. Para a gente crescer.

Magica?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quem dera houvesse alguém que escutasse os meus pensamentos...

Quem é que nunca teve um Paulo, um Bruno, um Márcio, um Alexandre, um Eduardo ou um Ricardo na vida? Tudo bem, pode ser uma Fernanda, uma Mariana, uma Ana, uma Patrícia, uma Júlia, uma Juliana ou uma Carla... Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo! A fila anda, a coleção de figurinhas"cresce, a conta de telefone é sempre altíssima.
Mas e ai? O que isso lhe acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é..."Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer". Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade.Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.
Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca tiveram ou nunca se deixaram ter a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir ao lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...Não lembro se foi o Wando ou se foi o Reginaldo Rossi que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco. Não adianta, o público gosta e vibra com o brega". Não adianta tapar o sol com a peneira.Por mais que você não admita:- Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em Uma Linda Mulher.
- Existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho que te deixe com dor de cotovelo;
- Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;
- Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você está apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel;
- Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;
- Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;
- Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre..."

Bem, preciso continuar? Ok, acho que não...Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se nãopassou, não sabe o quanto está perdendo..."O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance."

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos"

( Não sei quem é o autor desse texto)



sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Eu tava triste tristinho...

"Eu tava triste tristinho
Mais sem graça que a top model magrela na passarela
Eu tava só sozinho
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de Rock
Que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama

Dizendo nego sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama que tanto te ama
Que muito muito te ama que tanto te ama
Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria
Hoje eu acordei
Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria"
Zeca Baleiro

Alguns dias pequenas coisas fazem uma mudança extraordinária na nossa vida. Poucas palavras, muitas palavras, risadas, almejos e felicidades. Hoje eu quero mandar Flores ao delegado, ao padeiro da padaria! Se bem que os dois são meus parentes... que importa! Nesses dias as nossas reflexões são completamente diferentes, e as conclusões também. Em que dia de sanidade a gente teria vontade de mandar Flores ao delegado? Pois é... Só nos dias em que perdemos a razão.

Que eu perca a razão mais vezes! Não quer me acompanhar?

Filme:
Mah Nakorn-
Tailândia-Wisit Sasanatieng


Beijinhos, Cris

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


UMA CANÇÃO

Minha terra não tem palmeiras...
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.

Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes...
Mas onde o instante de agora?

Mas onde a palavra "onde"?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!

(Mario Quintana)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cálculo do Amor


" Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente" Clarice Lispector

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Palavras tolas


Dentro da multidão sem sombra, eu caminho para nunca chegar. E penso eu estar caminhando para algum lugar.
Num vale de coisas tolas Danço à moda da solidão, uma dança fúnebre, sem som, sem notas e sem gosto. E das míseras faixas de luz que se sobressaíram dentre as trevas, chega a brotar sem força algo que eu não sei bem o que é. Talvez um fruto, talvez um buraco. Mas que importa. Que nasça. E que a valsa da morte que eu dançava deixe de ser do meu mundo macabro, para ser daquele mundo que não é meu.
Seremos. Sim. Por entre todos. Coisa sem nexo, dum mundo que não existe.

Trilha sonora do post:
Dead Bodies Everywhere - Korn
Got the life - Korn

Espaços recomendados:
Um canto no jardim para meditar. Ao som do vento, ouvindo o sabiá sabiar.

Até...

Cris

domingo, 19 de outubro de 2008

Nariz

Se você tivesse uma mão de cada cor . De que cor seria o seu nariz?


Ju: Vermelho
Cris: Por quê?
Ju: Porque iria parecer comigo. Uma pessoa alegre. Quase uma palhaça! Haha

Caio: O meu nariz teria cor de nariz. Eu tenho as mãos de cores diferentes. Quando eu levanto uma e abaixo a outra, uma fica com manchas brancas e outra com manchas rochas... Cris: . Você caiu de bicicleta, ne? Caio: Quando fica com muito sangue elas ficam roxas!!! Caio: E mesmo assim, meu nariz fica com a mesma cor de sempre!!!!"

Coelho: Pergunta capciosa porque pressupõe que o perguntado tenha nariz e que o enxergue para ver a cor, além do que ela me lembra a boneca Emília do seu adorado Monteiro Lobato. De qualquer forma, meu nariz teria uma cor cujo comprimento de onda seria derivado de uma interpolação não-linear dos comprimentos de onda das cores das minhas mãos. Experimente submeter esta resposta aos seus amigos não-engenheiros!!!

Cris: Se você tivesse uma mão de cada cor. De que cor seria o seu nariz?
Leandro: Se eu tivesse uma mão de cada cor eu não teria um nariz. Eu teria um órgão olfativo chamado snarks. E ele seria invisível. Na verdade, ele seria visível apenas nas noites de lua do quarto crescente.

Amanda: Vermelho! Porque eu tenho rinite.

Cris: Se vc tivesse uma mão de cada cor. De que cor seria o seu nariz?
Glauco:
O meu nariz teria a mesma cor que ele tem agora! Cris: Por quê? Glauco: Porque a não tem porque a cor da minha mão influenciar na cor do meu nariz... Minha mão pode ser de outras cores por eu as ter pintado...

Rogério: Seria metade de uma cor, metade de outra!Hahaha Cris: Por quê? Rogério: Porque seria o encontro de duas cores: uma cor de cada mão.

Jéssica: Seria roxo. Porque eu gosto de Roxo.

Eduardo: Azul. Sei lá. Cris: Por quê? Eduardo: Porque já que as minhas mãos são de cores diferentes. Deduzi que eu era multicolor.

Evandro: Vermelho. Cris: Por que ele seria vermelho? Evandro: Ah... Reação alérgica a tinta nas minhas mãos.

Guilherme: Azul. Cris: Por que seria azul? Guilherme: Porque eu gosto de azul.

Sté: Amarelo. Cris: Por quê? Sté: Sei lá. A primeira cor que veio na cabeça.

Cris: Se vc tivesse uma mão de cada cor. De que cor seria o seu nariz?
Erico: De outra.
Cris: Por quê?
Erico:
Porque os papagaios não comem rosbife....

Sthefany: Da cor que ele é .Porque eu não ia querer um nariz de outra cor .

Jééh: Não sei!!shusah Cris: Responde, horas! Jééh: A cor da mão direita! Ahus


O ser humano consegue ver coisas distantes em ângulos distantes. São , de tão diferentes, tão iguais. E isso é uma prova de como vivemos num mundo que criamos. Um mundo de fantasia, ou um mundo de realidade. Sempre, sempre avante. Veremos aquilo que os nossos olhos querem enxergar. Podemos ver sombras ou ver luz. Depende da forma com que criamos as luzes em torno de nós mesmos. Mas sempre somos algo que não conseguimos fugir:


E se eu tivesse uma mão de cada cor . Que cor seria o meu nariz?

De todas as cores. Porque, pressupondo que as minhas mãos e o meu nariz estivessem num plano superior ao da minha realidade ,nas minhas fantasias, as cores não seriam cores, seriam sentimentos personificados. E tomariam formas geométricas e amorfas. Seriam capazes de aumentar de intensidade sem variar em qualquer outra propriedade. Seriam o ponto em comum do real e o fantástico. E por isso, o meu nariz conseguiria ter todas as cores. E ao mesmo tempo nenhuma delas. Pois, ele conseguiria sentir todas as sensações. De ver,crer, duvidar, amar, correr, cansar, viajar, imaginar , ouvir e acreditar. Seria uma única amostragem de um catálogo que nunca existiu: o da minha essência. Assim seria impossível ter uma cor somente, porque o que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós. E o impossível sou o eu.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Biografia da vida perdida


...Era uma vez alguém. Que tinha três lições a aprender. Uma levaria a fazer tudo com amor, a outra faria levantar quando caisse e a outra faria aprender com os próprios erros. Essas três lições rondavam Alguém não importava onde fosse. Mas como todo conto de fada, neste também existia o bruxo malvado que se chamava Medo. Medo fazia de tudo para que Alguém não conseguisse encontrar as Três Lições. E fazia tanta coisa que um dia Alguém se perdeu no meio do caminho e sem saber quem procurar, procurou o Medo. O Medo ajudou ele se levantar. Mas Alguém mal sabia que não poderia conficar no Medo. E o Medo o conduziu ao lado mais escuro e sombrio do lugar que Alguém tinha se perdido. E por fim ficou com Alguém até que todas as suas forças fossem embora, e até que as Três lições desistissem de encontrar Alguém.

Mas no fundo Alguém sabia que se mandasse Medo embora. As Três Lições apareceriam no seu caminho. Mas não conseguiu mandar o Medo embora. E então, ficou lá. Só. Assim. Sim.

E o Fim não chegou. Porque ele e o Medo não se davam muito bem.

Era uma vez alguém. Que tinha três lições a aprender. Uma levaria a fazer tudo com amor, a outra faria levantar quando caisse e a outra faria aprender com os próprios erros...


Trilha sonora do post:

Le jour d'avant - Yann Tiersen

L'échec - Yann Tiersen

Qu'en reste-t-il? - Yann Tiersen

domingo, 12 de outubro de 2008

A vida é como pedalar uma bicicleta. Você só cai se parar de pedalar.

E por que diabos a gente pára de pedalar?? E depois colocam a culpa na Lei de Murphi. Esse tal de Murphi ai deve ter ganhado horrores em cima das pessoas. Tudo é culpa dele, pobre coitado. A desculpa alheia é representada por um monte de frases. E essas frass foram crescendo, e crescendo. E agora existe desculpa para tudo, para todos, não importa a religião e nem a creça. Mas deixando o Murphi de lado e voltando a falar da história de pedalar. A gente, como de costume, aprende a pedalar quando pequeno. Sobe na bicicleta, o pai empurra, a gente cai, chora, fica triste, coloca a culpa na bicicleta. Depois esquece que chorou porque o pai conta a história de quando ele aprendeu a andar de bicicleta e fala que cair é normal, a gente se convence que ele está certo, monta na bicicleta, tem alguns momentos de alegria,e cai denovo, mas, depois de um tempo nesse ciclo, a gente aprende. Comigo não foi diferente. Eu também tive aquela caloi rosa de menininha. Sem contar os vários tombos que a gente leva por ai. Para os mais pedalantes: atropelamento de porta de carros, rodas que resolvem ter vida própria, carros... Depois de toda essa história cheguei a conclusão que A vida pode ser como pedalar de bicicleta, mas a gente cai a qualquer hora. Na verdade, a qualquer hora estamos sujueitos a cair. Outro ponto seria: como a gente cai. Ai sim a gente pára de pedalar, quando cai. Isso seria o melhor? E se a gente conseguisse, por um milagre, eu sei, continuar pedalando ao invés de cair? Só que ninguém consegue. O jeito é tentar conseguir. Pedalar, pedalar, pedalar, para chegar em algum lugar. Só não sei onde, por enquanto. Mas chegar é outra história. O mundo não dá a mesma volta duas vezes. Por isso é necessário viver.
Beijinhos, Cris




Filmes:

Forrest Gump

E o Vento Levou




sábado, 11 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eu não tenho tudo que quero. Mas isso é uma questão de tempo.


Felizes aqueles que pensam assim. É sempre mais fácil desistir de tudo do que erguer a cabeça e meter a cara a tapa pra conseguir, ou não o que quer. O não conseguir, muitas vezes, faz parte do conquistar. Não dizem as lendas que descubriram a América tentando chegar às Indias?Pois é. A vida tem razões que a própria razão desconhece. E Ponto Final. Pois Creia, acredite, se organize e corra " Corra, Lola, Corra!" . Fizeram até um filme para isso. E com esses pequenos esforços noturnos que a gente vai conquistando novos impérios. Na verdade, não há nada de diferente em conquistar impérios e objetivos. Todos necessitam suor, trabalho, inteligência e perspicácia. São conquistas. Pois então proponho: sejamos todos conquistadores natos! Com um quê que querer saber, querer entender e querer ser. Sejamos mais e mais eus gritantes por conseguir. O que há de perder em tentar conseguir? Quem nunca erra é aquele que nunca tentou acertar. E se eu errar... não tem problema, eu começo tudo de novo!
Beijinhos
Cris


Vamos aos filmes:

Gosto de Cereja- Abbas Kiarostami


O Orfanato - Gilherme Del Toro



Dicas de Livros:


O Mundo de Sofia

O alienista- Grande Machado de Assis

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O que você comeu ontem?

Por que todo mundo, quando se refere a lembrar-se de algo, me pergunta o que eu comi ontem?
Lembrar do que eu comi ontem é fácil. Difícil é lembrar com que pé se levantou. A propósito, com que pé você se levantou hoje? Está vendo! Você não se lembra!Nem eu. Por que não me lembro?
Ai meu Deus...

E por mencionar em comer. Olhei na gaiola do passarinho da minha mãe. E tinha meio ovo cozido lá. Me pareceu tão estranho. E depois falam do canibalismo como sendo algo ruim. Como podem falar isso e dar ovo para pássaro comer?? Ainda se fosse ovo de cobra...

Será que quando me pedem um dedo de algo, se referem ao dedo propriamente dito? Nunca mais vou querer um dedo de doce!!

sábado, 4 de outubro de 2008

Se você tivesse um pote em que pudesse guardar eternamente uma coisa. O que guardaria?

Talvez a idéia de ter uma caixa que guarda alguma coisa eternamente já tenha sido discutida ha muito tempo atrás. Mas como toda boa idéia surge de algo que já existiu. Vou eu, denovo, caminhando pela idéia já discutida e propondo, ou tentando, uma nova perspectiva.
Supondo que você tenha um pote. E nesse pote nada envelhecesse. Um pote ideal, como o meu professor de termodinâmica adora falar. Em que você pudesse guardar qualquer coisa. Não importasse o tamanho. O que você guardaria?

Seria egoísta e guardaria o dinheiro? Toda a riqueza do mundo?
Não vale fazer como na piada em que um homem acha um gênio e tem um desejo. Não vale pedir mais três desejos!!! Ai já seria abusar da minha força de vontade de escrever! Haja paciência!

Eu não sei bem o que guardaria. Para falar a verdade, não sei se tenho coisas para guardar. Será que a minha vida passou por coisas que valeriam a pena ser guardadas? Creio que sim. Algumas coisas passam desapercebidas por nós. As vezes algo que talvez pudesse fazer tanta diferença na vida de alguém. Mas a gente insiste tanto em jogar fora. Se naquele pote pudesse caber toda a felicidade do mundo. Talvez fosse a solução de um mundo novo. Mas saindo do princípio que se a gente fosse guardar a felicidade nesse pote, teriamos que tirá-la do mundo por, pelo menos, algum tempo. O que aconteceria com o mundo se eu guardasse a felicidade dele?
Imagino que você deva estar pensando agora: " Então guardarei a tristeza". Mas o que aconteceria com o equilíbrio do universo?
Eu acredito que Newton, quando disse que a somatória de forças para um objeto em repouso deveria ser zero, foi mais sábio do que ele poderia imaginar. O mundo gira porque existe um equilíbrio. E nesse equilíbrio algo se sobressai e faz com que tudo funcione.
E voltando a história de antes... o mundo se desequilibraria se algo dele fosse tirado. Talvez não. Não sei. Imagino que sim. E o outro lado dessa moeda se encaixaria numa nova pergunta: Seria você culpado de desequilibrar o mundo?

Agora pense assim: o mundo está equililibrado do jeito que está? Pessoas se matam sem razão. Ou com uma razão muito injustificável. O mundo está mais sujo do que jamais imaginariamos no passado. A subsistência tende a ser maior do que a própria existência. E, enfim. dos males o pior... pensando bem: Não há mal pior. Todos os males são males e assim tudo é pior.

Pensando dessa maneira agora. Que coisa você colocaria num pote para fazer o mundo se equilibrar? Existiria algo que pudesse equilibrar o mundo? Que coisa você poderia tirar do mundo sem que ele ficasse pior ainda? Existe algo capaz de fazer isso? E você conseguiria salvar o mundo e ainda sair culpado por ter guardado a essência dele num pote?


Pensando bem, se eu tivesse um pote em que pudesse guardar eternamente uma coisa...







Eu guardaria a humanidade...





Beijinhos
Crisss





Dicas de Filme:

Efeito Borboleta - Eric Bress e J. Mackye Gruber

Vanilla Sky -
Cameron Crowe

Gosto de Cereja -
Abbas Kiarostami


Trilha sonora do texto:

Teardrop - José Gonzalez






sexta-feira, 3 de outubro de 2008

"Amigo meu não tem defeitos. Inimigo, se não tiver, eu ponho."

Concordando ou não isso é a pura verdade!
Vá dizer que você nunca fez que sim para algo que não aconteceu exatamente como você disse. A gente está acostumado a manipular os assuntos. Manipular, movimentar. De forma com que aos nossos olhos(e aos olhos daquele que vos escuta) a histórinha não seja nada desigual a um conto Hollywoodiano de mesmisse. Quase sempre vale o ditado " Em terra de cego quem tem um olho é rei". Só não vale para a moral. E no filme do Fernando Meirelles acrescenta-se uma tesoura. Mas quem segue a moral? Sempre aproveitando uns dos outros, formamos o que hoje a gente insiste em chamar de sociedade. E a final de contas, o que é sociedade?
Vamos ver o que o meu amigo Google diz:

"Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. "

E agora eu pergunto, começando dos menores lotes: O que de continuo há na tribo em que despendemos o nosso tempo? Só para não dizer a cidade onde vivemos. Eu não sei dizer nada excetuando a comida, o saneamento, o lazer.
E que preocupações temos em comum? Eu não me preocupo com você. Você se preocupa comigo? Não venha me dizer que sim. Ou eu lhe retorno com outra pergunta. Onde você estava quando o meu porquinho da índia estava atravancado de baixo do meu fogão?

E lá vamos nós. Eu pintando mais um pedacinho da minha máscara. E você... eu vou lá saber o que você está fazendo!!!?

Assim posso dizer que o conceito de sociedade se foi. Junto com o Círculo de Mohr que aterrorizou o meu sono ontem. E a única coisa que sobra da sociedade é o individual coletivo. Aquele sentimento que ainda faz apoiarmos uns nos outros. Apavorados em saber quem cairá primeiro: eu ou você? Mas tudo isso é uma questão de escolha. Um tópico do livro que fala a forma com que você escolhe escolher as suas escolhas.

Então, no diálogo seguinte, voltaremos aos mesmos ditados " Em terra de cego quem tem um olho é ciclope" e "Amigo meu não tem defeitos. Inimigo, se não tiver, eu ponho, tiro, coloco de novo. Depende do meu humor. E isso vale para o amigo também. Passar bem!".

E depois eu jogo uma moeda no poço da sorte. Quem sabe o meu desejo se realize e o papo de sociedade apareça aqui novamente, mas num contexto diferente.

" O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá" (Chico Buarque)



C'est la Vie!



Dicas de Filme

Ensaio sobre a Cegueira - Fernando Meirelles

A Vila -
M. Night Shyamalan

Dicas de Lugares

Itau Cultural



Beijinhos
Cris






terça-feira, 30 de setembro de 2008

Falando nisso...

Medo

Um dia alguém chegou pra mim e disse: - Não devemos ter medo. O mundo é feito das nossas escolhas. Mas esse ai nunca mais apareceu.

Nem sempre sei o que fazer. Na verdade quase nunca.
Quase nunca sei o que fazer. E daí outro dia alguém surge e diz: - A vida é ruim mesmo. A nossa saga é crescer, viver, e morrer em vão. Nunca sei o que dizer. Será que sou fraca demais pra ter meu próprio pensar?

Nunca sei nada e vivo a duvidar. Duvidar se quero, duvidar se quis, duvidar que pudesse fazer, duvidar da coragem. Duvidar de mim mesma. E viver por não viver. Por que gasto mais tempo no por quê do que na certeza?

Mafalda


As vezes eu acho incrível como uma simples tirinha de jornal pode ter tanta razão. Esta serve para aqueles que gostam seimplesmente de gostar das coisas. E olham o mundo com um quê de querer entender. Mesmo que nunca entenda nada. Valeu a passagem só por poder observar. E não tirar a conclusão de não ter tirado conclusão nenhuma.